COLUNISTA

05/02/2021
O QUE ESPERAR DOS NOVOS PRESIDENTES DO CONGRESSO

Passado as articulações e euforia das eleições para a presidência do Senado, vencida por Rodrigo Pacheco do DEM-MG, e da Câmara Federal vencida por Arthur Lira Progressista-AL, voltamos as atenções as atuações destas mesas pois delas procedem as matérias legislativas que entram em pauta nas correspondentes Casas, ou são contidas como fez irresponsavelmente Rodrigo Maia o que em muito prejudicou o Brasil e seu povo e não Bolsonaro, pois governos e legislaturas passam, contudo seus atos geram consequências ao longo do tempo.

No senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) conduzirá os trabalhos nos próximos dois anos, e contando em sua vitória com apoio de uma larga aliança que contou com a simpatia do presidente Bolsonaro, do presidente do Senado Davi Alcolumbre DEM-AP e parte da Esquerda. Assim sendo, o presidente eleito rejeita o rótulo de ser o "candidato do governo", e compromete-se a equilibrar os interesses dos distintos grupos que deram apoio.

Arthur Lira venceu a eleição na Câmara tendo a simpatia do presidente Jair Bolsonaro, e Lira durante a campanha, buscou apoio por todo o Brasil, indo por exemplo à Belo Horizonte, reunindo-se com o prefeito Alexandre Kalil  do PSD e com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema  do Partido Novo, lideranças distintas na visão de governo em Minas Gerais, apontando a complexidade política da Câmara.

Na condição de cidadão espero que ambos os presidentes das Casas Legislativas Federais, seguindo o regimento interno de cada um passe a dar agilidade aos projetos de interesses do Brasil e do seu povo, fazendo tramitar de forma célere e ponha em votação os projetos que o Poder Executivo envia para apreciação, mesmo que venham a serem rejeitados pelos parlamentares em votação no plenário, isto é papel de deputados e senadores aprovar ou não.

O que não é aceitável é que projetos de interesse do Brasil como privatizações, a reforma administrativa e outras passem a ser moeda de troca por cargos, com tentou fazer de forma inconsequente e malograda o ex-presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia. Pois durante um ano e meio a Câmara pouco produziu de bom, ao Brasil. Sim, houve votações com aprovações e rejeições, com temas de tamanho envergadura como a reforma previdenciária, e que nenhum presidente da Câmara iria segurar, mas outros projetos estão parados nas comissões em intermináveis análises, e agora temos a esperança de este virem ao plenário.

O Poder Legislativo tem papel fundamental em uma democracia, porem quando o exercício legislativo deliberadamente distancia-se de seu objetivo que é de legislar pelo interesse da maioria da população, vereadores, deputados e Senadores tornam-se algozes de seu povo pela inaceitável falta de consciência do seu papel, a eles atribuído nas urnas pelo voto democrático! 

                                       A falta de consciência política, a impunidade gritante fomentada pelos nossos legisladores e por todas as esferas do poder público, aliados a ingenuidade de um povo fragilizado pela má educação, transformam lobos carniceiros em guardiões de ovelhas.  Renée Venâncio, Três Lagos – MS

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia 


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