COLUNISTA

21/05/2021
CPI MACABRA

Foto - Divulgação


            Novamente o Senado protagoniza um circo de atitude de ascos, ao se perder na vontade de punir o presidente Bolsonaro vai apuração de fatos da gestão da COVID-19 pela CPI Comissões Parlamentares de Inquéritos, a qual tem sua razão de ter sido instalada, pois é também por este instrumento que o Parlamento exerce seu poder fiscalizatório.

            Tendo o Poder Legislativo brasileiro a prerrogativa de seus parlamentares fiscalizar os atos do Poder Executivo, é bom, porém, o faça com o real objetivo que a CPI foi criada, neste caso investigar o governo federal, estados e município, sendo a questão federal o porquê de não adquirir na época as vacinas contra a COVID-19, questionado os envolvidos os quais tem ligação direta como o governo por meio do Presidente da República? Aos estados e Distrito Federal como estes usaram parte dos recursos destinados ao combate da COVID-19 e como orientou o uso destes mesmos recursos aos municípios? Por fim aos municípios onde e como aplicou os recursos federais destinados exclusivamente ao combate da COVID-19, e ao final dos trabalhos da CPI, atribuir a cada ente federativo na pessoa responsável constitucionalmente por ele, a sua parcela de culpa.

            Mas o que se vê na imprensa é um show macabro comandado pela Esquerda que deseja de forma sanguinolenta atribuir toda e qualquer forma de culpa quanto as mortes pela COVID-19, a qual cabe ao presidente Jair Bolsonaro responde por estas, mas deliberadamente a Esquerda ou “neoesquerda’ oposicionista festiva, deixa de lado a questão dos estados, município e Distrito Federal. Um show de asco protagonizada pelo denegrido senador José Renan Vasconcelos Calheiros ou simplesmente Renan Calheiro -AL, cuja suja e imoral história o precede.

             Que se faça quantas CPI forem necessárias para levantar erros e apontar responsáveis por estes, porém, que os senadores se guiem mais uma vez pela lógica de passar os fatos a limpo sem viés revanchista, pois provavelmente se o presidente Bolsonaro tivesse “fatiado” o governo, dificilmente a CPI teria sido aventada pelo Senado.

            Até quando o Brasil vai ser gerido no que cabe legalmente ao Poder Legislativo, guiando o país por interesses pessoais e não coletivos? Até quando aceitaremos atitudes do Poder Judiciário na sua máxima instância o STF, dar aval ao calar-se com a indicação de Rena Calheiros ao cargo de relator da CPI, sendo que o mesmo tem seus mais de 15 processos no STF, entendendo que uma fala de contudo moral vinda do STF, impõem por si só caminhos mais retos à constituir membros da CPI, mas os ministros do STF parecem manter-se em ostracismo, quando uma manifestação seria o bastante, ao menos em tempos como dos ministros da envergadura de Paulo Brossard,  Sepúlveda Pertence ou José Néri da Silveira e outros, nomes que imprimiam respeito ao cargo maior no STF.

         Que se puna Bolsonaro proporcionalmente a sua culpabilidade, tal qual governadores e prefeitos na mesma forma, mas o que se desenha é um relatório voltado a culminar em impeachment de Bolsonaro, mas não de punir cada um dentro da sua proporcionalidade de responsabilidade com os fatos. Sou grande entusiasta da gestão Bolsonaro, não necessariamente fã da pessoa do sr. Jair M. Bolsonaro, assim entendo que errando o homem público como teimoso foi Bolsonaro, tradando adquirir vacinas, que ele e os que usaram deliberadamente errado os recursos federais da COVID-19, paguem! Porém, sem a perseguição imoral que desenha na CPI, e cujo desenho é feito por quem padece de moral. 

 

       A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos. -  Barão de Montesquieu, político, filósofo iluminista e escritor francês que cunhou a separação dos Poderes.

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia. 


CURTA NOSSO FACEBOOK

PREVISÃO DO TEMPO

© Tribuna de Botucatu todos os direitos reservados.