COLUNISTA

02/03/2020
A desconstrução da fé como estratégia de esquerda

 

        Tema que pode parecer incongruente ao dizermos que na ideologia de esquerda, ela fundamentalmente, não acredita na existência de Deus, e assim repudia qualquer forma de religião, então por qual razão os membros da esquerda utilizam-se o tempo todo da figura de Jesus e dos símbolos religiosos? Ou porque busca incessantemente a esquerda “compatibilizar” figuras e dogmas religiosos cristãos com seus princípios supostamente progressistas, pois a esquerda nunca foi progressista? O que é notadamente inconciliável em seus valores.

        A esquerda no Brasil, representada porcamente pelo PT, estes tem apresentado insignificante apreço pelo divino ou bíblico. Em verdade eles possuem uma adoração pelo controle político, sendo sabedores que um dos meios a alcançá-lo, é detendo o controle de sua conduta, de sua moral e do caráter.

        Sabem muito bem os da esquerda, que a fé oriunda da religião cristã e suas divisões internas, ela é constante, pois nasce com o individuo em qualquer sociedade cristã, e se bem manipulada pode ser um potente instrumento no controle social.

        A ambivalência e a relativização de conceitos e valores cristãos compõem perversa estratégia para conseguir o domínio das retóricas de poder, que por vezes e vezes estão dissimuladas no pano do “politicamente correto” e da “justiça social”.

        Assim a desconstrução da moral judaico-cristã enquanto objetivo político, e aliado à filosofia grega e o direito romano, nestes constituem os pilares da civilização ocidental e, o staff PeTralha conhecedor dessa importância estão fazendo tudo para assumir o controle dos discursos e tenta fazer com que o cidadão cristão submeta-se aos seus ideários supostamente “libertador”, que esconde camuflando enorme engodo visando o domínio e submissão das mentes do povo cristão, com presença esmagadora dentro do Brasil, e em perspectiva a esquerda volta a assumir o controle do Poder no Brasil.

        O que cito toma exemplo real no Carnaval carioca de 2020, na noite de domingo, 23, a Estação Primeira de Mangueira apresentou seu desfile repleto de desrespeito ao cristianismo, apresentando a figura de Jesus como uma mulher, caçoando a fé e valores da religião cristã, ao exaltar valores defendidos pela destruidora Teologia da Libertação, condenada pelo bom Papa João Paulo II. A Arquidiocese do Rio de Janeiro solicitou veementemente escola de samba carioca Mangueira para não fazer o desfile carregado de ofensas aos valores religiosos dos milhões de cristãos brasileiros.

        O tema do desfile da Mangueira foi baseado na passagem bíblica de Jó 8,32, onde Jesus diz “A verdade vos libertará”. Porém a Mangueira se distanciou em muito no exaltar valores religiosos, ao inverso, a escola de samba protagonizou uma sequência de ofensas aos cristãos, como por exemplo, ridicularizando Jesus Cristo representando-o como uma mulher. Jesus veio para todos indiscriminadamente, e em todo ele está!

            Um dos maiores expoentes da Teoria da Libertação e ex e expulso padre Leonardo Boff, que “partilha” com a escola de samba carioca a visão de um Jesus Cristo mais humano, menos o Jesus Glorioso, mais amigo e defensor dos pobres.

        Quando Jesus foi o inverso destas palavras de Boff sem o menor cabimento, pois Jesus se encontra na Gloria de Deus pai e criador, a Bíblia que Boff estudou em seu Seminário, e dele tirava suas pregações à época de padre, deixa claríssimo a condição gloriosa de Jesus nosso salvador!

        Irmão em Cristo, enquanto cristãos cabe-nos orar e chorar ajoelhados frente a Deus por estes irmãos, e pedindo a Deus por meio de Jesus, que eles encontrem Jesus como a Bíblia traz, não cabe a nós muito além disto, irmãos católicos e evangélicos!

 

                     A frase “não tentarás o Senhor teu Deus” significa que ninguém deve ter a presunção de querer submeter Deus à prova. Deus não é como o homem, mentiroso e enganador, cuja fidelidade precisa ser testada e provada.   Daniel Conegero, professor de teologia.        

 

Antonio Roberto Mauad - Turquinho. Cristão evangélico há 18 anos, membro da Comunidade Cristã Betesda de Botucatu, e colaborador desta mídia. 


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