Amei mais que pude!
Meus olhos chegaram de tanta paixão!
Escancarei meus sentimentos de forma escandalosa.
Escrevi a mais vergonhosa poesia repleta de versos impunes, traiçoeiros, vulgares!
Amei mais do que saberia minha alma amar!
Decifrei-me na impune nudez da malícia.
Onde deixei a insanidade atraiçoar minha leveza.
Deixei de viver a candura da vida para ser a vulgaridade da paixão.
Talvez um amor que dilacerou minhas entranhas na violência de o querer.
Foi então que me perdi de mim mesma e não mais consegui ver além de meus desejos.
Vergonhosos!
Absurdos!
Impunes!
Pois amei mais do que pude.
Tanto amei que não sei mais o que é amar!
Jenifer Donida