Coletor de lixo demitido por brincar durante jornada de trabalho é readmitido
16/05/2022
Coletor de lixo demitido por brincar durante jornada de trabalho é readmitido

Na gravação o coletor aparece segurando um cano de papelão, como se fosse uma arma, semelhante aos seguranças de carros fortes que fazem entrega de dinheiro

 

Após o Sindicato dos Empregados nas Empresas de Limpeza Urbana,  Áreas Verdes, Limpeza e Conservação (SIEMACO), sediada em Sorocaba encaminhar ofício à empresa Corpus Saneamento e Obras Ltda, que presta serviço de limpeza urbana em Botucatu, o coletor Vitor Henrique Celestino é readmitido para voltar a exercer sua função pelas ruas da Cidade.

Vitor Henrique havia sido demitido por causa de uma brincadeira durante jornada de trabalho, que foi gravada e postada em redes sociais. Num dos trechos deste ofício o sindicato aponta que “caso a reintegração do coletor não seja efetivada imediatamente pela empresa, informa, desde já, a imediata paralisação das atividades da empresa, a partir das zero horas do próximo dia 16 (segunda-feira), com fundamento no artigo 9º da Constituição Federal e a Lei nº 7.783/89”.

 

Relembrando o caso

O vídeo do coletor de lixo Vitor Celestino, 30, que trabalhava há dez meses no Grupo Corpus, em Botucatu e foi demitido por ter feito uma brincadeira durante o expediente que repercutiu no Brasil e continua sendo notícia em diferente meios de comunicação.

Na cena, ele aparece segurando um cano de papelão, como se fosse uma arma, olhando para os lados em alerta enquanto o colega de trabalho busca sacolas de lixo em uma calçada para colocar no veículo. Ele fez a ação semelhante aos seguranças de carros fortes que fazem entrega de dinheiro.

Ele diz que não se lembra do dia em que a gravação foi feita — e nem sequer viu que estava sendo gravado. A demissão ocorreu logo após o vídeo fazer sucesso no TikTok. Quem viu as imagens foi a mulher dele, que chegou a conversar com a autora da publicação.

Vitor é pai de 5 filhos — um bebê de 4 meses, três meninas de 3, 8 e 9 anos e um adolescente de 14 anos. Ele conta que, antes de trabalhar como coletor de lixo, atuava na montagem de lanches, como chapeiro e não esperava que a brincadeira terminasse com a demissão.


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