Munícipes e vereadores de Botucatu participam de ação comunitária contra a privatização da Sabesp
15/10/2023
Munícipes e vereadores de Botucatu participam de ação comunitária contra a privatização da Sabesp

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, José Antonio Faggian, a privatização acarretará inúmeros malefícios para a população, bem como para os servidores da Sabesp

 

O presidente da Câmara Municipal de Botucatu, vereador Antonio Vaz de Almeida - Cula (PSDB), e os vereadores Alessandra Lucchesi (PSDB), Lelo Pagani (PSDB), Silvio dos Santos  (Republicanos) e Marcelo Sleiman (União) foram até a sede da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em Botucatu para participarem de uma ação comunitária contra a privatização da empresa.

Na ocasião, os parlamentares e manifestantes presentes se reuniram de mãos dadas ao redor do prédio onde atualmente funciona a Sabesp na cidade, simbolizando um abraço na instituição. O ato representa o posicionamento contrário ao processo que visa a privatização da empresa de água e esgoto.

Atualmente, o Governo do Estado de São Paulo possui 50,3% das ações da Sabesp. Um estudo feito pela Corporação Financeira Internacional recomenda que essa parte das ações seja vendida para investidores do mercado de saneamento.

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), José Antonio Faggian, a privatização acarretará inúmeros malefícios para a população, bem como para os servidores da Sabesp: “A gente tem visto em outros locais onde houve a privatização uma piora na qualidade do serviço e um aumento de tarifasAlém disso, deve ocorrer uma precarização das condições de trabalho e eventuais demissões”, comenta.

Vale lembrar que na sessão ordinária do dia 09/10, os vereadores Alessandra Lucchesi, Lelo Pagani, Rose Ielo (PDT), Rodrigo Rodrigues - Palhinha (União) e Pedroso (União) apresentaram uma moção de repúdio à privatização, e receberam o apoio de populares em plenário.

Mas essa não foi a única manifestação deste tipo na Câmara de Botucatu. No último mês de abril, foi realizada uma audiência pública para debater a questão. O evento mobilizou deputados, vereadores, autoridades e população em geral, que majoritariamente se posicionaram contra o processo de venda da empresa.


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