Desde o início da pandemia Botucatu soma 19.453 moradores já diagnosticados com covid-19 tendo 18.615 recuperados e 323 mortes, sendo 58 óbitos em 2020;  264 em 2021; e 1 em 2022  

Continua crescente e preocupante o número de pessoas que estão se infectando em Botucatu com a covid-19, o novo coronavírus.  O apontamento da semana epidemiológica registrou 238 novos casos de covid-19, o novo coronavírus, média de 34 casos por dia. Nas duas últimas semanas os números apontaram 90 e 80 casos semanais, respectivamente.

Embora o número de internações nos dois hospitais da Cidade permaneça em patamares baixos (três casos em enfermarias e nenhum em Unidades de Terapia Intensiva - UTI), nesta terça-feira (11) são 512 pessoas em isolamento social em suas respectivas residências monitoradas pelas equipes da Secretaria de Saúde e Guarda Municipal. No quadro de segunda-feira (10), eram 259 pessoas isoladas, um significativo aumento de 253 casos em 24 horas.

Outro dado que desperta a atenção é referente aos testes realizados pela Prefeitura. O mais recente quadro aponta que 791 pessoas testaram negativos e 278 positivos. Isso significa que mais de 35% das pessoas testadas apresentaram sintomas da doença e foram isoladas.

Desde o início da pandemia é a terceira vez que o número de casos chega a este patamar. As duas outras no primeiro semestre de 2021. Durante o ano de 2020, a média foi de 15,8 casos ao dia. Agora, em uma semana, Botucatu registra 74 casos por dia.

Em dados gerais Botucatu soma 19.453 moradores já diagnosticados com covid-19 tendo 18.615 recuperados e 323 mortes, sendo 58 óbitos em 2020;  264 em 2021; e 1 em 2022.  

Prevenção e vacina

Em todas as suas manifestações o secretário municipal de Saúde, André Spadaro, não deixa de alertar sobre a variante Ômicron e o aumento de casos da doença. Insiste em orientar a população para que não deixe de fazer o uso rigoroso e correto de máscara, lavagem frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel, distanciamento seguro entre as pessoas evitando, principalmente, situações de aglomeração e reuniões de grupos familiares e amigos.

A vacinação continua sendo indicada como a melhor medida de saúde pública contra a covid-19. Também se espera que as atuais vacinas reduzam casos graves da doença, hospitalizações e mortes relacionadas à infecção pela variante Ômicron, de forma similar ao ocorrido com outras variantes do SARS-CoV-2 identificadas até o momento.

Spadaro realça que as  pessoas que ainda não receberam a dose de reforço da vacina devem procurar o quanto antes uma Unidade de Saúde e se imunizarem. A ação contemplará todos os cidadãos com 18 anos de idade ou mais, que receberam a 2ª dose em prazo mínimo de 4 meses, definido pela Norma Técnica vigente do Governo do Estado de São Paulo e acordado com o Ministério da Saúde.