Em razão do avançado processo de vacinação na Cidade, o número de internações nos hospitais da Cidade permanece em patamares baixos com apenas um caso na enfermaria do HC da Unesp, sendo que nenhum paciente de Botucatu está em UTI

Em situação de transmissão mais alta desde o início da pandemia, Botucatu tem, atualmente, 1.194 pessoas em isolamento social (quarentena) em razão da covid-19, o novo coronavírus e a tendência é que este número venha aumentar ainda mais nas próximas horas.

No primeiro boletim divulgado no início desta semana (segunda-feira) eram 253 casos.  Isso significa que entre segunda e sexta-feira houve um significativo aumente de 941 pessoas recolhidas em isolamento. Um negativo recorde até agora.

Em razão da vacinação em massa que está ocorrendo na Cidade, o número de internações nos dois hospitais da Cidade permanece em patamares baixos com apenas um caso na enfermaria do HC da Unesp. Nenhum paciente de Botucatu está em Unidades de Terapia Intensiva – UTI, seja no HC da Unesp, seja no Hospital da Unimed.

Outro dado que continua despertando a atenção é referente aos testes realizados pela Prefeitura. O mais recente quadro aponta que 1.170 pessoas testaram negativos e 425 positivos. Isso significa que mais de 36% das pessoas testadas apresentaram sintomas da doença e foram isoladas.

Vale destacar que Botucatu soma 20.511 moradores já diagnosticados com covid-19 tendo 18.993 recuperados e 323 mortes, sendo 58 óbitos em 2020;  264 em 2021; e 1 em 2022.  

Prevenção e vacina

Mais uma vez o secretário municipal de Saúde, André Spadaro, veio a público na noite desta sexta-feira (14) para fazer um novo alerta sobre o aumento de pessoas contaminadas por covid-19 e insistir sobre a necessidade das medidas de prevenção e vacinação para conter o avanço da doença e sobre a variante Ômicron.

Pede que a população não deixe de fazer o uso rigoroso e correto de máscara, lavagem frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel, distanciamento seguro entre as pessoas evitando, principalmente, situações de aglomeração e reuniões de grupos familiares e amigos.

A vacinação continua sendo indicada como a melhor medida de saúde pública contra a covid-19. Também se espera que as atuais vacinas reduzam casos graves da doença, hospitalizações e mortes relacionadas à infecção pela variante Ômicron, de forma similar ao ocorrido com outras variantes do SARS-CoV-2 identificadas até o momento.

Spadaro realça que as  pessoas que ainda não receberam a dose de reforço da vacina devem procurar o quanto antes uma Unidade de Saúde e se imunizarem. A ação contemplará todos os cidadãos com 18 anos de idade ou mais, que receberam a 2ª dose em prazo mínimo de 4 meses, definido pela Norma Técnica vigente do Governo do Estado de São Paulo e acordado com o Ministério da Saúde.