Agora Botucatu soma 390 óbitos desde o início da pandemia, sendo registrados 50 mortes em 2020; chegou a 264 em 2021; e este ano está em 68

O professor doutor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, Antônio Luis Caldas Júnior, apontou que os boletins diários do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, registram aumento de casos em Botucatu nos últimos 20 dias.

Os números, segundo Caldas, são baixos, mas crescentes. Lembra que depois de 50 dias, a Cidade voltou a registrar nesta quarta-feira (26) uma morte em razão da doença. Agora Botucatu soma 390 óbitos desde o início da pandemia. Foram 50 mortes em 2020; chegou a 264 em 2021; e este ano está em 68.

Caldas que desde o início da pandemia, juntamente com o professor João Carlos Vieira, vem mantendo registros e acompanhando a evolução da doença apresentando gráficos, enfatiza que na Europa o número de casos e internações voltou a crescer associados ainda à variante ômicron e suas novas linhagens.

“Preocupa as autoridades sanitárias, porém o aparecimento e disseminação da Variante XBB, já presente em perto de 30 países. Esta nova variante não foi identificada ainda no Brasil, mas números como os de Botucatu mostram que ainda estamos vulneráveis”, alerta o professor da Unesp.

Ele cita o que aconteceu no final de 2020 e 2021 quando fez alerta sobre festas e grandes aglomerações. “Em 2022, apesar da alta cobertura vacinal tivemos uma explosão desmedida de casos na cidade e no Brasil. Não custa nada estar alerta e informado”, conclui.