De acordo com o comunicado, “recomenda-se a não realização de eventos festivos, confraternizações, coffee breaks ou qualquer outro evento similar que estimule os participantes a retirar a máscara para ingestão de alimentos e, consequentemente, aumente a possibilidade de transmissão do vírus”
A professora Rejane Maria T. Grotto, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) apresentou em entrevista esta semana dados recentes do crescimento das internações por covid-19 no Estado, além da detecção no último dia 12 de novembro da variante BQ.1, no interior de São Paulo.
Em razão disso, a partir desta quinta-feira (17), as três universidades (USP, Unesp e Unicamp), que reúnem especialistas e pesquisadores renomados internacionalmente, voltaram a obrigar o uso de máscaras em todos os ambientes fechados da Unesp, incluindo salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos.
Nos ambientes externos, o uso de máscara é recomendado em situações de aglomeração, segundo a universidade. O esquema vacinal completo contra a covid-19 continua obrigatório para docentes, servidores técnicos e administrativos e estudantes.
A decisão foi tomada em função do aumento no número de pessoas com sintomas gripais e diagnósticos positivos de infecção pelo coronavírus entre a comunidade universitária nas últimas semanas. Nos dez primeiros dias de novembro, foram registrados 255 casos na USP. Em todo o mês de outubro, esse número foi de 98.
De acordo com o comunicado, “recomenda-se a não realização de eventos festivos, confraternizações, coffee breaks ou qualquer outro evento similar que estimule os participantes a retirar a máscara para ingestão de alimentos e, consequentemente, aumente a possibilidade de transmissão do vírus”.