Condenado foragido de penitenciária com mais de 10 anos a cumprir é preso por policiais do 12º Batalhão
17/07/2020
Condenado foragido de penitenciária com mais de 10 anos a cumprir é preso por policiais do 12º Batalhão

Esse indivíduo foi um dos líderes da fuga em massa ocorrida em março deste ano na Penitenciária de Porto Feliz quando 400 dos 1.825 detentos conseguiram fugir e correr pelas ruas da Cidade

 

Um trabalho realizado pelos policiais militares da 3ª Companhia de Laranjal Paulista que integra a área do 12º Batalhão de Botucatu, resultou na prisão de um marginal de alta periculosidade, foragido do Centro de Progressão Penitenciária de Porto Feliz, com uma pena de 10 anos, três meses e 20 dias a cumprir.

Para realizar a prisão os policiais militares se deslocaram até uma casa Rua São Lourenço, na Villa Zalla e encontraram o sentenciado em uma residência que não reagiu ao receber voz de prisão. Ele foi conduzido ao distrito policial (DP), onde permaneceu à disposição da justiça para ser reconduzido à penitenciária e dar continuidade ao cumprimento de sua pena.

 

Líder de fuga em massa

Esse indivíduo foi um dos líderes da fuga em massa ocorrida em março deste ano na Penitenciária de Porto Feliz. Os presos se rebelaram em razão da suspensão da saída temporária (saidinha) de Páscoa medida tomada como forma de medida preventiva para conter o avanço do coronavírus.

Na ocasião, 400 dos 1.825 detentos conseguiram fugir e a cena de os presos correndo pelas ruas da Cidade viralizou nas redes sociais. A maioria dos presos foi capturada, mas vários deles continuam foragidos. Os que ficaram promoveram um quebra-quebra na unidade. Colchões foram queimados e houve barulhos de tiros e bombas

Nesse mesmo dia, pelo mesmo motivo (suspensão da saidinha), a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que também ocorreram atos de insubordinação nas penitenciárias Mongaguá, Tremembé e Mirandópolis.

Em nota sobre a suspensão da saidinha, a SAP apontou que  "a medida foi necessária pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados."

 


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