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Oito pessoas suspeitas estão presas, vários armamentos apreendidos, dois policiais (Avaré e Sorocaba) ficaram feridos e um homem suspeito de 29 anos foi baleado e morto
Uma semana após ataques a agências bancárias em Botucatu com uma quadrilha especializada que causou clima de terror em Botucatu o medo continua entre os moradores e se arrasta para cidades vizinhas. Oito pessoas foram presas, vários armamentos apreendidos, dois policiais ficaram feridos e um homem suspeito de 29 anos foi baleado e morto.
Depois do ataque em Botucatu, a cidade de São Manuel, que tem cerca de 40 mil habitantes, adotou medidas na tentativa de tranquilizar a população e evitar que crimes semelhantes ocorram no Município.
Segundo o comando da GCM (Guarda Civil Municipal) daquela Cidade, foi implantado um sistema de monitoramento por câmeras em vários pontos estratégicos, nas entradas e nas saídas da cidade, com acompanhamento de equipes da GCM no centro de controle operacional, que funciona 24 horas por dia.
Ainda de acordo com o comando, todas as forças de segurança de São Manuel, formada por GCM, Policia Civil e PM, “mantêm uma constante troca de informações e as rondas preventivas foram intensificadas”.
Em Anhembi, que tem pouco mais de 6.000 habitantes, a prefeitura afirma que teme sofrer ações de criminosos como as que acontecem em Botucatu, por isso mantém “um contato próximo com a PM do município no intuito de monitorar situações estranhas”.
O município não conta com GCM e afirma que instruiu aos moradores a manter as casas trancadas e que "denunciem qualquer atitude anormal, sobretudo de desconhecidos".
A prefeitura de Anhembi ainda disse que confia muito na “ostensividade e inteligência” das polícias que atuam na cidade. “Também temos câmeras instaladas ao longo da rodovia que nos mostram atitudes suspeitas. Sigam em alerta, mas sem pânico”, afirmou a gestão municipal.
O objetivo dos municípios é fazer com que a população volte a se sentir segura. Nesse intuito, a gestão de Botucatu “reforça a necessidade de que a população confie nas forças policiais que trabalham exaustivamente para oferecer segurança a todos”, e pede ajuda para denunciar possíveis envolvidos no crime.
A podóloga Aline Mioni, de 36 anos, acredita que a rotina vai voltar ao normal, mas ainda há muita sensação de insegurança. Ela afirma que, desde o ataque em Botucatu, está com medo de andar na rua no período da noite.
Segundo a podóloga, o policiamento no local aparentemente está reforçado, e isso contribui para que os moradores retomem a confiança de seguir os afazeres sem medo de novas ações criminosas.
A prefeitura de Botucatu também pede que as pessoas “retomem a rotina normal, mantendo a cautela necessária, independente do ocorrido, para proteção individual e patrimonial”.
Para a arquiteta Júlia Bussoni, de 28 anos, “a população ainda está apreensiva, pois foi um episódio muito marcante para a cidade”, no entanto, acredita que a presença reforçada da polícia tem auxiliado os moradores.
A gestão municipal afirma que, logo depois do ataque, “fez contato com o Governo Estadual, resultando na presença de toda a cúpula de segurança pública do Governo presente na cidade, de tal forma que o diálogo ainda permanece diariamente através dos seus representantes”.
Fonte – R7