Acusado de latrocínio e estupro de universitária que teve grande repercussão na região presta depoimento
11/08/2020
Acusado de latrocínio e estupro de universitária que teve grande repercussão na região presta depoimento

Foto - Reprodução

Imagens do sistema de segurança aliadas a depoimento de testemunhas que viram o acusado ao lado da vítima antes de ela desaparecer, não deixaram dúvidas quanto a autoria dos crimes

 

Nesta terça-feira (11), através de vídeo conferência por causa da pandemia de covid-19, o novo coronavírus, Rodrigo Alves Pereira, conhecido como Rodriguinho, de 33 anos de idade, prestou o seu segundo depoimento. Ele foi denunciado como  autor dos crimes de latrocínio, estupro e ocultação de cadáver, contra a universitária Mariana Bazza, de 19 anos, em Bariri,  em 24 de setembro do ano passado. Réu falou diretamente da Penitenciária II de Serra Azul, onde está preso.

Mariana desapareceu ao sair da academia onde frequentava ao receber ajuda do acusado para trocar o pneu do carro. Ela foi encontrada morta um dia depois em uma área de canavial em Ibitinga.  Rodrigo foi preso em Itápolis e denunciado pelo Ministério Público.

Na denúncia está descrito que Pereira premeditou o crime. Uma câmera de segurança da academia mostra quando ele se aproxima do carro da vítima e fica encostado nele durante alguns minutos.  Na sequência, segundo a polícia e o MP, Rodrigo murchou o pneu do carro para, depois, oferecer ajuda.

Quando percebe a jovem sair da academia e encontrar o pneu vazio, Rodrigo, que estava do outro lado da avenida, alerta sobre o problema e a convence a levar o carro para o interior da chácara onde ele trabalhava como pintor. No imóvel ele ataca a mulher e a estupra e mata. Ainda aponta a denúncia que Rodrigo saiu da chácara para calibrar o pneu com o corpo de Mariana dentro do carro.

As imagens do sistema de segurança aliadas a depoimento de testemunhas que viram Rodrigo ao lado de Mariana, antes de ela desaparecer, não deixaram dúvidas quanto a autoria dos crimes.

Rodrigo que deverá ser submetido a um julgamento popular é  multirreincidente, pois já cumpriu pena por roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentado contra uma policial civil, e havia saído da cadeia cerca de 30 dias antes do crime. Ao todo passou 12 de seus 33 anos em presídio.


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