De acordo com a Polícia Civil, no início do mês de agosto, as vítimas relataram terem sido vítimas de assédio e durante o depoimento, uma delas chegou a afirmar que o investigado a acariciou e tentou beijá-la

A Arquidiocese de Botucatu afastou o padre responsável pela Paróquia de Santo Expedito, em Avaré. A decisão foi tomada após duas fiéis denunciarem o sacerdote de origem nigeriana por importunação sexual.

A arquidiocese tem na sua área de abrangência vinte municípios da região e seus distritos, sendo: Águas de Santa Bárbara, Arandu, Areiópolis, Anhembi,  Avaré, Botucatu, Bofete, Borebi, Conchas, Cerqueira Cesar, Iaras, Igaraçu do Tietê, Itatinga,  Laranjal Paulista, Lençóis Paulista,  Macatuba, Ourinhos, Pardinho, Pereiras e Pratânia.

De acordo com a Polícia Civil, no início do mês de agosto, as vítimas relataram terem sido vítimas de assédio. Durante o depoimento, uma delas chegou a afirmar que o investigado a acariciou e tentou beijá-la.

Após as denúncias, um inquérito foi instaurado e o padre foi ouvido. Ele negou as acusações. Mesmo assim, foi afastado da igreja até a apuração dos fatos. A Polícia Civil informou que o inquérito foi relatado à Justiça e que aguarda a manifestação do Ministério Público.

Em nota, a Arquidiocese de Botucatu disse que "ao tomar conhecimento desta situação, através de intimação recebida pela delegacia local, imediatamente adotou as providências cabíveis para o caso, onde, em primeiro lugar, se colocou, juntamente com o padre Francis Njoroge Gichui, à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários, visando apurar o ocorrido".