Foto: Arquivo Pessoal

Vítima revela que acompanhava a filha a uma certa distância sem que ela percebesse, em razão de ser o primeiro dia em que ela foi sozinha à escola, quando foi xingado, perseguido, abordado e agredido

A Polícia Civil de Botucatu, através da Central de Polícia Judiciária atendeu a um caso de crime de espancamento contra um homem que, de acordo com o boletim de ocorrência (BO), estava acompanhando sua filha de 13 anos que se deslocava até o Sesi, escola onde estuda.

Em seu depoimento a vítima, de 36 anos, descreve ter sido espancado por três homens ao ser,  erroneamente, confundido com um estuprador. Ele conta que acompanhava a filha a uma certa distância para garantir sua segurança, sem que ela percebesse, em razão de ser o primeiro dia em que ela foi sozinha à escola, quando foi xingado, perseguido, abordado e agredido.

Os agressores teriam chamaram o homem de “estuprador”, “malandro”, “safado”, “vagabundo”, “mentiroso” e ameaçando “quebrar suas duas pernas”.  Após o registro policial os três homens que seriam funcionários e atletas do Sesi, conseguiram alcançar a vítima que ainda tentou se refugiar na sede do Senai em busca de ajuda.

Ainda consta no BO que as agressões só cessaram quando a adolescente e a mãe dela chegaram ao local e identificaram o homem como pai da adolescente. Assim que foi esclarecido o fato, os autores das agressões fugiram do local e um BO foi registrado pelo agredido como lesão corporal, injúria e ameaça.  O trabalho investigativo já conhece a identidade de um dos agressores e através dele, deverá chegar aos outros dois partícipes.

A polícia aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal) ao qual a vítima foi submetida para saber a gravidade das lesões. “O inquérito já foi instaurado e o caso está sendo apurado”, coloca o delegado seccional Lourenço Talamonte Neto.