Vacinação em massa em Botucatu faz parte do projeto de estudo da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Há seis meses desde que iniciou a imunização em massa da população, Botucatu vem sendo referência em vacinação contra a covid-19, o novo coronavírus. Aliada a isso a Cidade atingiu 97% de queda nos casos de internação por causa da doença. A média diária é de 9% de casos de covid após aplicação da 2ª dose da vacina.

Os 97% de queda nos casos de internação por causa da doença foram registrados durante o período de 2 de junho (duas semanas após a primeira dose) até 14 de novembro.

A vacinação em massa na cidade faz parte do estudo de efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca e a população adulta de 18 a 60 anos recebeu a primeira dose do imunizante em maio, quando a maioria das cidades ainda estava vacinando idosos. Na primeira ação, no dia 16 de maio mais de 66 mil pessoas foram vacinadas.

"A partir da terceira semana que era necessário para a primeira dose fazer efeito isso é bem conhecido do ponto de vista técnico-cientifico a gente já começou a ver resultados impressionantes da vacinação em massa perto de 70 mil pessoas vacinadas em curto período de tempo isso teve um resultado muito marcante", destaca o secretário municipal de Saúde, André Spadaro.

A população completou a imunização em ações realizadas no mês de agosto, nos dias 8 e 14 de agosto. Com a segunda dose, os números da pandemia caíram ainda mais e continuam em queda. Na comparação da semana passada com o pico da pandemia, as internações 97,8% e há 28 dias a cidade não tem mortes por covid.

Projeto

A vacinação em massa em Botucatu faz parte do projeto de estudo da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), elaborado pela parceria entre a prefeitura, Ministério da Saúde, Governo Federal, Unesp, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, e Fundação Gates.

Um dos responsáveis pelo estudo de efetividade em Botucatu, o pesquisador e médico Carlos Magno Fortaleza, explica que ações em massa para vacinar grupos específicos todos os anos.

“Hoje o que se acredita é que sim se fará a vacinações em massa provavelmente duas vezes ao ano para as pessoas mais sucessíveis e profissionais da saúde e uma vez ao ano para pessoas saudáveis e jovens."