Ensino presencial nas escolas públicas municipais e estaduais foi retomado
02/08/2021
Ensino presencial nas escolas públicas municipais e estaduais foi retomado

Para calcular a porcentagem de alunos permitidos dentro das escolas, será levada em consideração a capacidade total de acolhimento das escolas e não mais o total de matrículas

 

As aulas presenciais nas escolas públicas municipais e estaduais retornaram nesta segunda-feira (2) em todos Estado de São Paulo e alguns protocolos sanitários de prevenção à covid-19, o novo coronavírus, foram modificados para receber os alunos neste segundo semestre do ano.

A partir de agora, para calcular a porcentagem de alunos permitidos dentro das escolas, será levada em consideração a capacidade total de acolhimento das escolas e não mais o total de matrículas.

Além disso, o distanciamento social obrigatório diminuiu de 1,5 metros para 1 metro. No entanto, a medição de temperatura, o uso de máscaras e a higienização das mãos com álcool em gel continuam sendo fundamentais para essa retomada.  Todas as escolas estão aptas a receber os estudantes e os horários das aulas permanecem sendo os mesmos no ensino fundamental.

As escolas estaduais também devem se retornar com o horário normal e se organizar para conseguir respeitar o distanciamento mínimo entre os alunos, de acordo com a capacidade do ambiente escolar.

O retorno às aulas no estado já havia sido divulgado pelo governador João Doria no mês de junho por meio do "Plano de ampliação da retomada das aulas presenciais da educação básica para o segundo semestre de 2021".

O plano também fala sobre a retomada das aulas presenciais no ensino superior, desde que, as universidades funcionem apenas com 60% da capacidade com exceção dos estudantes dos cursos da área da saúde que podem voltar às salas de aulas com 100% da capacidade.

 

Critérios médicos

A decisão de retomar as aulas presenciais no estado de São Paulo segue critérios médicos, afirma o subsecretário de Articulação Regional de Educação do estado, Patrick Tranjan. "Desde o início da pandemia, o fechamento vem de uma decisão médica. Iniciamos a reabertura das escolas em setembro do ano passado.  É quase uma unanimidade que é possível retornar às escolas com segurança sanitária desde que tenha monitoramento dos casos e cumprimento dos protocolos. É uma decisão médica, com o apoio da ciência", afirma.

Ele explica que os alunos precisam cumprir as atividades, independente de estar em casa ou não. "Ainda que a presença do estudante não seja obrigatória, a volta às aulas é, então o estudante tem que cumprir todas as atividades, mesmo que não vá para a escola".

Os profissionais de ensino ficarão atentos para que não aconteçam surtos de casos, diz Tranjan. "Entrando na escola vai ter aferição de temperatura e, se apresentar sintoma, a criança será isolada dentro da escola para que a família venha buscá-la. Com ou sem variante Delta, os protocolos das escolas são rígidos e inegociáveis. Aprendemos muito ao longo da pandemia e as escolas estão preparadas".


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