Equipe constatou que se tratava de um enxame migratório que estava pousado no galho de uma árvore, mas um ônibus passou pelo local e acabou esbarrando no arbusto, derrubando as abelhas na sarjeta
A Vigilância Ambiental em Saúde foi acionada na manhã desta sexta-feira, 5, para avaliar um enxame de abelhas africanizadas na Rua Antônio Bernardo, na Vila Assunção. Chegando ao local a equipe constatou que se tratava de um enxame migratório que estava pousado no galho de uma árvore, mas um ônibus passou pelo local e acabou esbarrando no arbusto, derrubando as abelhas na sarjeta.
A VAS interditou o quarteirão e realizou a captura do enxame, que foi levado ao Setor de Apicultura da Fazenda Lageado. “É importante que a população, ao se deparar com um enxame de abelhas ou ninho de vespas, nunca tente realizar o manejo se não tiver conhecimento técnico para isso”, orienta a VAS.
A melhor alternativa é fazer contato com a Vigilância Ambiental em Saúde através do telefone (14) 3813-5055. Após as 17 horas e aos finais de semana e feriados, o plantão deverá ser acionado pelo telefone 199 da Guarda Civil Municipal.
Abelha assassina
A abelha africanizada também conhecida coloquialmente como "abelha assassina", é uma espécie oriunda do cruzamento da abelha africana, com abelhas europeias, como a abelha italiana e a abelha ibérica.
Essa espécie de abelha foi criada e introduzida pela primeira vez no Brasil na década de 1950, em um esforço para aumentar a produção de mel, mas em 1957, 26 enxames escaparam acidentalmente da quarentena. Desde então, a nova espécie híbrida se espalhou pelas américas.
As abelhas africanizadas geralmente são muito mais defensivas que as outras espécies e reagem a perturbações muito mais rapidamente do que as abelhas ocidentais. Elas podem perseguir uma pessoa a mais de 400 metros, e já mataram milhares de pessoas. As vitimas, geralmente, recebem dez vezes mais picadas que nos ataques de abelhas europeias. Elas também já foram responsáveis por matarem cavalos, bois e outros animais.