Vigilância Ambiental em Saúde captura enxame de “abelhas assassinas” na Vila Assunção
05/03/2021
Vigilância Ambiental em Saúde captura enxame de “abelhas assassinas” na Vila Assunção

Equipe constatou que se tratava de um enxame migratório que estava pousado no galho de uma árvore, mas um ônibus passou pelo local e acabou esbarrando no arbusto, derrubando as abelhas na sarjeta

 

A Vigilância Ambiental em Saúde foi acionada na manhã desta sexta-feira, 5, para avaliar um enxame de abelhas africanizadas na Rua Antônio Bernardo, na Vila Assunção. Chegando ao local a equipe constatou que se tratava de um enxame migratório que estava pousado no galho de uma árvore, mas um ônibus passou pelo local e acabou esbarrando no arbusto, derrubando as abelhas na sarjeta.

A VAS interditou o quarteirão e realizou a captura do enxame, que foi levado ao Setor de Apicultura da Fazenda Lageado. “É importante que a população, ao se deparar com um enxame de abelhas ou ninho de vespas, nunca tente realizar o manejo se não tiver conhecimento técnico para isso”, orienta a VAS.

A melhor alternativa é fazer contato com a Vigilância Ambiental em Saúde através do telefone (14) 3813-5055. Após as 17 horas e aos finais de semana e feriados, o plantão deverá ser acionado pelo telefone 199 da Guarda Civil Municipal.

 

Abelha assassina

A abelha africanizada também conhecida coloquialmente como "abelha assassina", é uma espécie  oriunda do cruzamento da abelha africana, com abelhas europeias, como a abelha italiana e a abelha ibérica.

Essa espécie de abelha foi criada e introduzida pela primeira vez no Brasil na década de 1950, em um esforço para aumentar a produção de mel, mas em 1957, 26 enxames escaparam acidentalmente da quarentena. Desde então, a nova espécie híbrida se espalhou pelas américas.

As abelhas africanizadas geralmente são muito mais defensivas que as outras espécies e reagem a perturbações muito mais rapidamente do que as abelhas ocidentais. Elas podem perseguir uma pessoa a mais de 400 metros, e já mataram milhares de pessoas. As vitimas, geralmente, recebem dez vezes mais picadas que nos ataques de abelhas europeias. Elas também já foram responsáveis por matarem cavalos, bois e  outros animais.


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